Hora de compor
Resultado das urnas, que dificilmente deixará de ser referendado em Brasília, sinaliza que a enfermeira Ana Lúcia Simões e Luiz Fernando Resende precisarão compor com a oposição se quiserem administrar a UFTM sem grandes turbulências nos próximos quatro anos. Ficou claro que a área de Saúde - em especial a Medicina - já não reina absoluta dentro da instituição. Tanto que a dupla venceu com pequena margem de votos entre os professores, os técnicos administrativos e os estudantes. A disputa abriu algumas feridas em diferentes áreas. Antes elas ficavam restritas aos médicos, que ditavam as normas na UFTM. O recado está dado.
Jogo pesado
Situação jogou pesado na eleição para reitor. Gente estranha à instituição foi vista circulando inclusive em áreas restritas exibindo movimentação bancária do candidato de oposição Fábio Cesar. E dando versão inverídica - dizem - para o que nela está contido.
Estímulo à abstenção
Mudança de local de votação doze horas antes do dia “D” e exigência da apresentação de documento de identidade com foto estão nas causas da elevada abstenção (45%) registrada na UFTM. Estranhamente, no site da instituição constou para um grupo de funcionários que a votação ocorreria no anfiteatro do Ambulatório “Maria da Glória”, que não tem o espaço anunciado e posteriormente alterado.
Sem documento
E foi surpreendente a constatação do grande número de trabalhadores do complexo federal que não anda com documento de identidade, mas apenas com o crachá. Em pleitos anteriores, o crachá valeu como comprovação para o exercício do voto, mas, desta vez, a exigência do crachá veio acompanhada do documento de identidade e muita gente voltou do posto de votação sem fazer sua escolha.
* Trecho da coluna "Falando sério", assinada por Wellington Cardoso e publicada na edição de 24/05/2014 do Jornal da Manhã.
Fonte: Jornal da Manhã (24/05/2014).
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